CALADA
te trago o sabor da ausência
que, mansa, se faz companheira
disfarço em olhares traquinos
sorrisos e boas maneiras
os versos germinam calados
contemplam paisagens em cor
recusam papéis manuscritos
também já não falam de amor
sem meras palavras bonitas
te trago o silêncio da vida
me calo em sagrada mordida
sangrando o prazer e a dor
Morgana Poiesis
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