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Mostrando postagens de maio, 2020

ser tão

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Fotografia: Vinícius Gil (Purki), Itambé-BA, 2009. Fotografia: Vinícius Gil (Purki). Itambé-BA, 2009.

PARA NÃO PLAGIAR CECÍLIA

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quando tinha ISTO era sempre AQUILO que queria discreta notava tudo o que não dizia trocava as palavras pra brincar de poesia Fogo no Ar? sua Terra não permitia mas era pela Água que escorria... danada! fazia tudo o que não devia sonhava menos à noite que ao dia quanto mais queria ficar é que partia ia...ia... e de tanto ir não despedia Morgana Poiesis

Mandala Silenciosa II

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Mandala Silenciosa. Morgana Poiesis & Kaká Fonseca. Pirenópolis-GO, 2019. Mandala Silenciosa. Morgana Poiesis & Kaká Fonseca. Pirenópolis-GO, 2019. Mandala Silenciosa. Morgana Poiesis, Kaká Fonseca e Claudinha Machado. Pirenópolis-GO, 2019. Mandala Silenciosa. Pirenópolis-GO, 2019.

Mandala Silenciosa I

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Mandala Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis. Fotografia: Arnaldo Lobato. Pirenópolis-GO, 2019. Mandala Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis. Fotografia: Arnaldo Lobato. Pirenópolis-GO, 2019. Mandala Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis. Fotografia: Arnaldo Lobato. Pirenópolis-GO, 2019.

modela viva para arte contemporânea

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Experimentos. Morgana Poiesis & Bruno Corte Real. Brasília-DF, 2018. Experimentos. Morgana Poiesis & Bruno Corte Real. Brasília-DF, 2018. Experimentos. Morgana Poiesis & Bruno Corte Real. Brasília-DF, 2018.

Temer Jamais

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Constelação Silenciosa

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Constelação Silenciosa. Performance Morgana Poiesis. Pirenópolis-GO, 2018. Constelação Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis & Elisa Abrão. Pirenópolis-GO, 2018. Constelação Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis & Elisa Abrão. Pirenópolis-GO, 2018. Constelação Silenciosa. Performance. Morgana Poiesis & Elisa Abrão. Pirenópolis-GO, 2018.

Bela do Silêncio

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Bela do Silêncio. Lambe-lambe. Morgana Poiesis. Brasília-DF, 2018. Bela do Silêncio. Lambe-lambe. Morgana Poiesis. Brasília-DF, 2018. Bela do Silêncio. Lambe-lambe. Morgana Poiesis. Brasília-DF, 2018. Bela do Silêncio. Lambe-lambe. Morgana Poiesis. Brasília-DF, 2018.

Bala Perdida

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Bala Perdida I. Colagem por Morgana Poiesis Bala Perdida II.Colagem por Morgana Poiesis

CARTAS PARA UMA CURANDEIRA

I CARTA A UMA CURANDEIRA 1 (…) você tem razão, devo cuidar de mim, primeiramente. Isso não vai mudar o mundo, vou me resolver comigo mesma, minha ânsia com relação a ele. Até aqui, mesmo sendo acusada de egoísta pelos que diziam me amar, no âmbito privado, estive ocupada com xs outrxs: na administração pública, nos movimentos sociais e culturais, na arte engajada, nas composições criativas, na estética relacional 2 , nas uniões amorosas, nas amizades… O silêncio foi uma reivindicação pessoal, um grito do meu Eu Maior 3 . Somente agora posso atendê-lo, escrever isso, sem culpa. E mesmo nele ainda ouço as vozes da humanidade que ecoam dentro de mim (…) Pirenópolis-Go, 6 de Fevereiro de 2019. II CARTA PARA UMA CURANDEIRA (…) Hoje renasci… Isso aconteceu algumas vezes na minha vida, em que tive que morrer outras tantas, para poder ir me tornando esta mulher que estou sendo. Tenho tido momentos de epifania, como uma personagem de Clarice. Revelações súbitas. Sobretudo

CARTA PARA A MADAME SILENCIOSA

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Te escrevemos como se você fosse algo além de um substantivo feminino, como se você fosse uma entidade personificada, um devir mulher. Nós nem te conhecemos tanto, sua face, sua história, sua essência universal. Você nos atravessou algumas vezes, nossos corpos, nossos caminhos, você nos fitou em silêncio e sonhamos com você noutras noites... lágrimas... sangues.... trovões... Não há peso, nem melancolia, nem amargor. Há uma caminhada lenta que pode nos surpreender a cada passo. Há uma certeza, por vezes, inesperada. Você nos lança o desafio de uma partida de xadrez, na metáfora de Bergman, e suas intermitências fazem ruir as estruturas de poder, na humanidade cética de Saramago, com relação a qual nunca nos resolvemos, completamente. Há os seus rastros festivos na Bahia e no México, como gostaríamos que pudesse ser... celebrar! Há, sobretudo, as nossas experiências de vida, em que você está sempre à espreita... invisível... calada.... Nós fingimos te esquecer, é melhor assim, mas quan

FABULAÇÕES DE OUTONO

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Ninguém poderia mensurar o tempo passado em pandemia. Fora o necessário para uma recomposição entre o ser humano e o planeta Terra. A humanidade se comprometeria a uma reconciliação com a natureza. Tivera que renunciar às suas aspirações antropocêntricas. Desde então, nunca mais seria a mesma. As pessoas saíam às ruas como se estivessem em um novo mundo. Elas viam as árvores que nunca tinham visto, as flores invisíveis. O amor resistira à suspensão dos encontros, os desafetos caíram por terra, os crimes de honra prescreveram, vivia-se em um estado de anistia mundial. Não houvera vencedores para os jogos de poder, todos entregaram as suas lanças. Houvera uma perda irreparável. Suas memórias eram celebradas com danças e cânticos sagrados. Novos sentidos inspiravam a vida pós-tudo. Morgana Poiesis, 2020.

DAS VOLTAS AO REDOR DO SOL

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Sou uma mulher à beira dos 37 anos. Isso é tudo o que tenho sido. A identidade profissional, as competências técnicas, o status social, já não dizem tudo de mim mesma. Estou em busca da aceitação de minha origem: sertaneja, mestiça, de uma família pobre e trabalhadora, carregada de tabus e contradições, como muitas outras. Tive uma educação repressora que, no entanto, me incentivou os estudos, embora não tenha tido condições de financiá-los. Todas as exigências sobre as mulheres, especialmente o casamento e a maternidade, ainda me são projetadas. “Queriam-me casada, cotidiana, fútil e tributável”. Do mesmo modo, o imperativo financeiro se manifestou, sobretudo, diante dos relacionamentos amorosos. Vejo isso como um tipo de prostituição legitimada pelas famílias cristãs de aspirações burguesas. É possível que sejam sinceras as apreciações quanto à minha arte e competência profissional, ainda que saibam, não me ocupei, entre tantos anos de trabalho, em construir um patrimôni